Está já em distribuição o novo número de O Solidário, boletim do sector de empresas da cidade de Lisboa do PCP. Nesta edição, destaca-se que «não é com despedimentos que se resolve a crise». Pois «se houver maior poder de compra e mais consumo serão precisos mais trabalhadores para produzir mais e a solução será empregar mais trabalhadores».
O PCP propõe que se passe a efectivos os trabalhadores a prazo e cm recibo verde que desempenham funções que são permanentemente necessárias às empresas e que se respeitem os horários estabelecidos, «não sobrecarregando quem trabalha, dar emprego aos jovens, deixar de haver trabalhadores que têm que ter dois ou três empregos para sobreviver».
Nesta edição de O Solidário realça-se ainda a luta dos trabalhadores da hotelaria por melhores salários e direitos. O futuro da Imprensa Nacional Casa da Moeda, cujos trabalhadores estão num aceso processo de luta em defesa dos seus direitos e da própria empresa, preocupa os comunistas e é o mote de um artigo onde se destaca os ataques aos postos de trabalho e a privatização de sectores da empresa. À beira de se entrar num intenso ciclo eleitoral, O Solidário acrescenta razões para o voto na CDU a 7 de Junho.